Informe26/11/2025

Ato na DF da Rua da Bahia expôs desgaste com o governo e fortaleceu a mobilização dos Auditores Fiscais

Matias Bakir conduziu a manifestação desta quarta, 26 de novembro, e comentou os dados que comprovaram o impacto do apagão





O presidente do Sindifisco-MG, Matias Bakir, conduziu na manhã desta quarta-feira, 26 de novembro, o ato realizado na Delegacia Fiscal da Rua da Bahia, trazendo à categoria um diagnóstico claro sobre a situação da Receita Estadual e sobre a postura do governo.

Matias iniciou sua fala apontando que o movimento dos Auditores Fiscais produz efeitos concretos:

“O apagão teve resultado, sim. Quando o Auditor Fiscal para, o Estado perde receita — e isso não é discurso, é dado.”

O Observatório de Estudos Tributários e Econômicos do Sindifisco-MG demonstrou que a desmobilização histórica gera perdas entre R$ 600 milhões e R$ 800 milhões por mês. Em 2025, a meta já acumulava um déficit de R$ 901 milhões, reflexo direto do enfraquecimento das ações de fiscalização.

Matias também relatou a falta de apoio das chefias às operações positivas previstas para esta semana:

“Ficou evidente que parte da chefia não é parceira. Sabotaram operações prontas. Se o movimento não chegar a um resultado positivo não foi ausência das entidades e nem da base da categoria”

Se a fiscalização perder a política de correção anual da Gepi a responsabilidade é do secretário e do subsecretário.

Ele informou ainda que a incorporação dos 2,78 % da URB teve sua última rodada de negociação administrativa esta semana. Caso não haja solução, a ação judicial — já concluída — será protocolada imediatamente.

Encaminhamentos apresentados

Matias ressaltou que o Sindifisco-MG atuou em três frentes:

 

  • Coordenação do movimento
  • Pressão institucional e articulações políticas
  • Produção de informação e mídia qualificada para dar visibilidade ao tema


 Sara Félix, presidente da AFFEMG,  destacou que está empenhada na articulação do seminário conjunto Affemg–Sindifisco-MG, realizado nos dias 03, 04 e 05 de dezembro, considerado essencial para ampliar o debate técnico e político em defesa da Receita Estadual.