Na mídia: PEC 32 não é reforma. É desmonte do Estado”
Em novo artigo no portal O Fator, presidente do Sindifisco-MG denuncia retrocessos da proposta de “reforma administrativa”
A retomada da tramitação da PEC 32/2020, apelidada de “reforma administrativa”, reacendeu velhas falácias sobre o serviço público: que ele seria inchado, caro e ineficiente. No artigo publicado hoje no O Fator, o presidente do Sindifisco-MG, Matias Bakir Faria, desmonta essa narrativa com base em números concretos e comparações internacionais. O Brasil tem 5,5% de sua força de trabalho no setor público. Já a média dos países da OCDE ultrapassa os 10%, chegando a 20% em nações como França, Noruega e Dinamarca. E, ao contrário do que dizem os defensores da PEC 32, o país gasta proporcionalmente menos com servidores ativos do que vários países ricos.
O que a PEC 32 realmente propõe
A proposta, segundo Matias, não visa corrigir distorções — mas sim esvaziar a estrutura do Estado. “Ela abre caminho para mais cargos comissionados, contratos temporários e maior interferência política. É um ataque direto à autonomia técnica e à estabilidade de quem trabalha pelo interesse público”, afirma.
Entidades como o Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado), que representa mais de 200 mil servidores públicos, já se posicionaram frontalmente contra a proposta. O Sindifisco-MG se soma a esse coro, reforçando que o Brasil precisa de uma reforma que valorize o serviço público — e não de um projeto que fragilize sua espinha dorsal.
Leia o artigo completo em: https://ofator.com.br/opiniao/