Na mídia: Minas paga o que não deve e Auditores recuperam bilhões
Artigo de Matias Bakir e audiência pública na ALMG evidenciam força dos Auditores Fiscais e urgência de auditar a dívida mineira
Omissão e distorção: o que Zema não diz
Mais uma vez, o governador Romeu Zema (Novo) anunciou com entusiasmo o pagamento de R$ 473,7 milhões à União, referente à dívida pública de Minas. E, mais uma vez, tentou justificar o gasto como parte de um “rombo de 30 anos”. O que ele não diz: Minas já pagou quase três vezes o valor originalmente devido. E, se a conta fosse feita de forma justa, o Estado seria credor, não devedor.
A denúncia foi feita com firmeza por Matias Bakir, presidente do Sindifisco-MG, em artigo publicado pelo portal O Fator. O texto expõe os erros do modelo atual de correção da dívida, calcado em indexadores ultrapassados como o IGP-DI. Segundo estudos técnicos do NEPAD, núcleo fundado pelo Sindifisco-MG e pela Affemg, o valor justo da dívida mineira seria inferior a R$ 15 bilhões — e Minas poderia, inclusive, ter um crédito superior a R$ 30 bilhões junto à União.
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Reconhecimento à atuação dos Auditores
No mesmo dia, uma audiência pública na Assembleia Legislativa reforçou o papel estratégico dos Auditores Fiscais. Autoridades como a promotora Janaína Dauro destacaram que o Fisco mineiro, por meio do CIRA, já recuperou mais de R$ 16 bilhões do crime organizado e da sonegação.
A proposta em debate foi a criação do Dia do Auditor Fiscal do Estado de Minas Gerais, a ser celebrado em 21 de setembro. O presidente do Sindifisco-MG, Matias Bakir, participou do encontro, ao lado de representantes da Receita Estadual, do Ministério Público, da Affemg e de outras entidades.
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A luta por justiça fiscal continua
Enquanto o governo tenta camuflar um escândalo contábil como “gestão responsável”, o Sindifisco-MG segue comprometido com a verdade dos números, com a valorização da nossa categoria e com a defesa de um Estado justo, soberano e eficiente. Minas não deve. E os Auditores Fiscais não vão se calar.