Gerais06/06/2025

PROPAG: Defender o Estado é lutar pelo Serviço Público

Preservar o patrimônio mineiro é garantir o futuro do serviço público e os direitos da nossa categoria

O Sindifisco-MG tem lutado com firmeza em defesa dos direitos da nossa categoria: valorização salarial, cumprimento dos acordos, estruturação da carreira, respeito institucional. São pautas que têm relação direta com a capacidade do Estado de Minas Gerais manter o seu funcionamento e honrar seus compromissos.
Por isso, a forma como o governo estadual pretende aderir ao PROPAG nos preocupa. Vender patrimônio público — como Cemig, Copasa, Codemig e prédios públicos — não é solução. É desmonte. É enfraquecer a máquina pública e comprometer o futuro de quem trabalha para sustentar o Estado de pé.

O PROPAG, em sua redação legal (Lei Complementar 212/25, artigo 5° inciso II alínea "c"),  oferece um caminho seguro e responsável: a quitação com recursos ordinários, sem a necessidade de privatizações. Estudos técnicos já demonstram que, com a aplicação dos critérios corretos, o saldo da dívida mineira já teria sido quitado — e o Estado, na verdade, seria credor da União.

Defender essa alternativa não é apenas proteger o patrimônio, é preservar as bases que sustentam o serviço público, os empregos, as políticas sociais e a capacidade do Estado de atender à população. Vender o que resta do Estado significa, na prática, reduzir ainda mais a arrecadação futura, pressionar o orçamento e ameaçar os próprios salários, concursos e políticas públicas.

Minas não precisa vender nada para cumprir suas obrigações. É uma questão de escolha política — e o Sindifisco-MG continuará firme na defesa do caminho que preserva o Estado, o serviço público e os direitos dos seus servidores.

Matias Bakir 
Presidente do Sindifisco-MG