Gerais08/05/2025

Estudo comprova viabilidade de reajuste geral para os servidores do Estado

O Sindifisco-MG apresentou a deputados da base governista um estudo técnico que demonstra a plena capacidade do Estado de Minas Gerais em conceder a recomposição salarial aos servidores públicos que ainda não foram contemplados.
 
Arrecadação em alta
A Secretaria de Estado da Fazenda, por meio da Subsecretaria da Receita Estadual, encerrou 2024 com um crescimento de 14% na arrecadação tributária em relação ao ano anterior — superando a previsão orçamentária em mais de R$ 4 bilhões. Já em 2025, os dados indicam manutenção dessa curva positiva, com R$ 2 bilhões arrecadados a mais até março.
 
Capacidade financeira comprovada
O crescimento das receitas correntes líquidas entre 2018 e 2024 foi de 82%, saltando de R$ 82 bilhões para R$ 150 bilhões. O superávit orçamentário de 2024 atingiu R$ 5,179 bilhões, com saldo de caixa de R$ 3,5 bilhões no final do ano.
 
Recomposição é viável
Segundo dados da própria Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), o impacto de uma recomposição geral seria da ordem de R$ 1,85 bilhão. No entanto, como diversas categorias — como Judiciário, Ministério Público, ALMG, TCE, Defensoria, Educação e Segurança — já foram beneficiadas, o impacto restante é estimado em menos de R$ 700 milhões.
 
Parlamentares que receberam o estudo:

João Magalhães (MDB)
 

 Zé Guilherme (PP)

 Adalclever Lopes (MDB)

 Leonídio Bouças (PSDB)

 Cássio Soares (PSD)

 
Posição do Sindifisco-MG
Reforçamos junto aos deputados que não há base técnica e financeira para não se conceder reajuste às demais categorias. A concessão da recomposição para os servidores restantes é uma questão de justiça, legalidade e coerência.
 
Seguimos mobilizados pela valorização do funcionalismo e pela transparência no uso dos recursos públicos. O Auditor Fiscal mineiro tem papel central na manutenção dessa arrecadação — e merece ser ouvido.